Será que qualquer pessoa pode se transformar em um radical, ele foi um jovem que recebeu honra acadêmica; mãe reluta ao descrever transformação que culminou em tragédia”

imagem pega de redes sociais

Em 2021, Tyler Robinson sorri ao receber uma bolsa de estudos na Universidade Utah Valley (UVU), as mãos tremulas segurando o certificado. Quatro anos depois, sua imagem é a de um fugitivo algemado, acusado de assassinar Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, em um evento universitário.

A mãe de Robinson, em depoimento à polícia, descreveu um filho que “perdeu o rumo” ao mergulhar em debates políticos inflamados. “Passou a apoiar a causas de direitos LGBTQ+, e via rivais como inimigos”, contou, segundo documentos judiciais. Em casa, as discussões com o pai — conservador ferrenho — escalavam para gritos. “Kirk espalhava ódio”, teria dito Robinson, dias antes do ataque.

O início do abismo ideológico entre pai e filho

A família de Robinson tornou-se microcosmo da crise política americana, mas pode ser aqui no Brasil também. Enquanto o pai colecionava bandeiras de “Make America Great Again”(Torne a América grande novamente) o filho compartilhava memes antifascistas nas redes. “Era como se não nos conhecêssemos mais”, lamentou a mãe. A tensão explodiu quando Tyler chamou o evento de Kirk na UVU de “palco para discurso de ódio”.

O Reconhecimento que Abalou Uma Família

Na noite do tiroteio, os pais de Robinson assistiram às imagens do atirador nas notícias. “Parecia ele”, disse a mãe, hesitante. O pai, um veterano da polícia e um armamentista, confrontou o seu filho, e o entregou-o à polícia. “Não conseguimos protegê-lo de si mesmo”, desabafou, segundo fontes próximas aos pais.

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A Justiça e o Fantasma da Violência Política

Promotores afirmam que Robinson agiu por “ódio à expressão política de Kirk”. Mensagens reveladas mostram o jovem criticando “a retórica divisiva da direita”, mas amigos questionam: “Ele queria ser ouvido, não um assassino”.

Um retrato que ninguém quer ver

O caso reacendeu debates sobre radicalização juvenil. Para alguns, Robinson é produto de uma geração perdida em guerras culturais; para outros, um criminoso que usou ideologia como desculpa. Enquanto isso, vídeo é fotos da bolsa de estudos — onde um Tyler desconhecido agradece aos pais — viraliza nos sites americanos como símbolo de uma América fragmentada.

O Que Resta Quando a Política Consome Tudo?

A política é algo de extrema importância para a tomada de decisões estatais, decisões essas que pode afetar a vida de todos, porém Especialistas em extremismo alertam: 72% de ataques politizados nos EUA desde 2020 partiram de jovens isolados, como Robinson. “Eles não nascem odiando”, reflete um psiquiatra forense. “Aprendem a odiar em um país que esqueceu o diálogo, e quando um lado passa a odiar o outro em vez de debates entra a violência que pode chegar a esses e tremos”

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