(Crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Um grupo de soldados do 4º Batalhão de Infantaria Mecanizado (Bimec) abriu uma cápsula do tempo enterrada há mais de cem anos no complexo militar de Quitaúna, localizado em Osasco (SP). A caixa foi deixada lá quando o quartel começou a ser construído, no dia 28 de agosto de 1921. Dentro dela, foram encontrados jornais da época, moedas e documentos históricos.

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Uma cápsula do tempo foi acidentalmente descoberta no quartel de Caxias do Sul (RS) durante o 4º Bimec, levantando a suspeita de que os militares tinham o hábito de deixar essas caixas para as futuras gerações. Especula-se que outras cápsulas possam estar espalhadas pelo país, esperando para serem encontradas.

O major Felipe Faulstich, que atualmente está na Aman (Academia Militar dos Agulhas Negras), descobriu uma notícia do “Correio Paulistano” de 30 de agosto de 1921 sobre uma cápsula do tempo enterrada em Quitaúna.

O Descobrimento

Reprodução/YouTube/Comando Militar do Sudeste)

A cápsula do tempo, uma caixa de cobre contendo itens diversos, foi aberta em uma cerimônia no dia 28 de agosto, exatos 104 anos após ser enterrada. O recipiente estava escondido debaixo da pedra fundamental do quartel – termo utilizado para se referir à primeira pedra de uma construção.

Ao abrir a caixa, encontramos 11 moedas de “réis”, o dinheiro utilizado na época, e cópias dos jornais “A Tribuna”, de Santos (SP), “Correio Paulistano” e do “Estado de S. Paulo”, todos preservados e da data de 28 de agosto de 1921.

Foi descoberta a ata da cerimônia de abertura das obras do complexo militar em Osasco. O documento foi assinado pelo presidente da época, Epitácio Pessoa; pelo governador de São Paulo, Washington Luís; e pelo militar Cândido Rondon.

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