Treinamento com munição real em Goiás testa poder de fogo dos Fuzileiros Navais e integra meios para futura ação estratégica na Foz do Amazonas
Formosa (GO) — 18 de setembro de 2025A Marinha do Brasil realizou, pela primeira vez, o lançamento do míssil anticarro MAX 1.2 AC, tecnologia integralmente brasileira, durante a Operação Atlas Armas Combinadas, no Campo de Instrução de Formosa, em Goiás. O exercício, aberto à imprensa e conduzido com munição real, evidenciou a evolução da capacidade de combate do Corpo de Fuzileiros Navais e a integração de sistemas em cenário de alta complexidade.
Lançamento inédito do MAX 1.2 AC reforça autonomia tecnológica
O MAX 1.2 AC é um míssil superfície-superfície projetado para neutralizar blindados com precisão, marcando um passo estratégico rumo à soberania tecnológica em defesa.- O teste operacional em ambiente real amplia a maturidade do sistema e a prontidão das tropas para cenários de alto risco.
Exercício com munição real e presença de autoridades Com cerca de 40 minutos de duração, a demonstração reuniu autoridades civis e militares, entre elas o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, e o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen. O evento evidenciou disciplina, coordenação entre meios e o emprego tático de armamentos, incluindo vetores anticarro e defesa antiaérea.
Em mensagens aos presentes, a cúpula da Defesa ressaltou o preparo, a motivação e o compromisso das tropas para proteger a população e os interesses estratégicos do país.
Preservar a Amazônia dever de toda a humanidade
Mulheres em foco: combatentes ampliam presença em ações táticas
A participação de mulheres Fuzileiros Navais foi um dos pontos altos da operação. Do planejamento às manobras de viaturas blindadas e montagem de infraestrutura, as militares demonstraram excelência técnica, liderança e adaptabilidade em ambiente de combate.-
Na condução do blindado JLTV (Joint Light Tactical Vehicle), a Soldado Fuzileiro Naval Ana Beatriz protagonizou um momento simbólico ao apresentar o veículo à frente da tribuna de autoridades, representando a nova geração de combatentes anfíbias da Força.
Próxima fase mira a Foz do Amazonas
O Comando da Marinha adiantou que a etapa seguinte da Operação Atlas prevê o deslocamento de meios e efetivos para a região da Foz do Amazonas — zona sensível para o Estado brasileiro por abrigar recursos estratégicos e rotas de interesse nacional. > Segundo o Almirante Marcos Sampaio Olsen, a Atlas integra diferentes capacidades das Forças para testar pessoal, equipamentos e sistemas em cenários que espelham desafios reais de proteção das riquezas nacionais.
Por que isso é um feito importa
Autonomia: o primeiro disparo do MAX 1.2 AC, desenvolvido no país, reduz dependências externas em sistemas de alta criticidade. – Prontidão: o uso de munição real comprova doutrina, interoperabilidade e controle de danos em ambiente complexo. – Inclusão e desempenho: a atuação feminina em funções táticas e operacionais reforça a evolução do perfil das tropas e agrega competência ao campo de batalha.
Fonte: Agência Marinha de Notícias
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