Fato ocorrido no pátio da delegacia, e o mais impressionante foi a vítima ter sido levada para o hospital em que a mãe estava de plantão.
foto da condução a PCDF
Um motorista de aplicativo, de 31 anos, foi esfaqueado no pescoço na noite de sábado (6), no Gama, Distrito Federal, após uma passageira se recusar a pagar uma corrida de aproximadamente R$ 30. O ataque aconteceu já dentro do pátio da 14ª Delegacia de Polícia, para onde o condutor levou a cliente e o irmão dela a fim de registrar a recusa de pagamento.
Segundo a Polícia Civil, a autora, de 18 anos, sacou uma faca e golpeou o motorista quando o carro já se aproximava do local. Ferido, o condutor perdeu o controle do veículo, bateu na grade e entrou ensanguentado na unidade pedindo socorro. Perseguição policial Ele foi rapidamente levado por agentes ao Hospital Regional do Gama (HRG), onde recebeu atendimento e se recupera.
A jovem foi localizada na madrugada de domingo (7), na região da SHIS Norte, e presa em flagrante por tentativa de homicídio. A faca utilizada foi apreendida. Outros dois homens foram detidos por favorecimento pessoal, sob suspeita de terem ajudado a autora a se esconder. O irmão da passageira deverá prestar depoimento.
Por coincidência, a mãe da vítima uma técnica de enfermagem, estava de plantão no HRG quando o filho deu entrada. O encontro inesperado no hospital expõe o lado mais humano — e doloroso — de uma violência que pode atingir qualquer um.
O que se sabe até agora
foto PCDF
A corrida começou na Ponte Alta do Gama e tinha como destino a Rodoviária do Gama. – A passageira queria adiar o pagamento; com a negativa do motorista, ele decidiu ir à delegacia.
– Já no pátio da 14ª DP, a jovem sacou a faca e golpeou o pescoço do condutor. – O motorista foi socorrido pelos policiais e levado ao HRG; está em recuperação.
– A autora, de 18 anos, foi presa horas depois com a arma do crime.
– Dois homens foram detidos por supostamente fornecerem abrigo e dinheiro para a fuga.
– O irmão da passageira, que estava no veículo, teria demonstrado surpresa e será ouvido.
Por que este caso nos obriga a refletir
Quando uma corrida de R$ 30 termina em tentativa de homicídio dentro de um espaço que deveria simbolizar proteção, algo está profundamente errado. O que observamos é que uma pessoa que já sai de casa armada com uma faca está disposta a cometer alguma barbaridade que tenhamos uma punição exemplar para que não fique a sensação de impunidade e que a justiça a esse trabalhador seja feita.
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