Crime chocou a cidade de Arapiraca (AL). Suspeita teria confessado o assassinato, alegando motivação divina, e demonstrou frieza ao comunicar o incêndio com a mãe dentro da casa em chamas

Arapiraca, AL – Uma tragédia familiar abalou os moradores do bairro Jardim Esperança, em Arapiraca, no interior de Alagoas. A Polícia Civil (PCAL) prendeu, nesta semana, uma jovem de 21 anos, principal suspeita de ter assassinado a própria mãe, Jane Maristela de Oliveira, de 49 anos, em um incêndio criminoso no dia 5 de agosto.

Segundo as investigações conduzidas pelo 53º Distrito Policial (53º DP), a suspeita não apenas confessou o crime, como também apresentou uma justificativa chocante para o ato: “Jesus mandou jogar a própria mãe no fogo”.

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Frieza e Histórico de Conflitos

O caso é marcado por detalhes que revelam a frieza da acusada e um conturbado relacionamento familiar. Mãe e filha moravam sozinhas, e testemunhas relataram à polícia que as duas tinham constantes problemas de convivência. A filha, segundo os relatos, exigia dinheiro frequentemente para sustentar o vício em drogas, cigarros e bebidas alcoólicas.

Na noite do crime, vizinhos contaram que a jovem comunicou sobre o incêndio de forma surpreendentemente calma, sem demonstrar qualquer tipo de preocupação com o fato de sua mãe estar presa dentro da residência em chamas.

Ameaças e Investigação

A investigação, coordenada pelo delegado Edberg Oliveira, titular do 53º DP, revelou ainda mais detalhes perturbadores. Além de confessar o matricídio sob a alegação de uma “ordem divina”, a jovem também teria ameaçado de morte a tia e a avó materna. A suspeita da polícia é que a motivação por trás das ameaças seria a intenção de herdar todos os bens da família.

Diante das evidências e dos depoimentos contundentes, a Justiça decretou a prisão temporária da suspeita, que agora está à disposição das autoridades para a conclusão do inquérito. O caso segue sendo investigado como homicídio qualificado, com agravantes pela crueldade e pelo motivo torpe. A comunidade local permanece em estado de choque com a brutalidade do crime.

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